sexta-feira, 20 de maio de 2011

god bless you?????

rs.. .uma licença poetica

terça-feira, 17 de maio de 2011

Mais da série: A vida, o Universo e tudo o mais

Já pararam pra pensar qual parte do corpo humano de mais importancia para o "entendimento" inicial das coisas, de um modo geral?!
eu já, e cheguei a conclusão que são nossos olhos. SIM, pois como vc pode ver(rs) são eles que nos dão espaço para tirar primeiras conclusões, mesmo sabendo que primeiras conclusões podem não ser as mais certas, mas sim, de um modo geral, nossos olhos são a janela da escuridão do nosso corpo para a imensidão à nossa volta. Mas vcs já pararam pra pensar que, eles podem nos enganar, pois somos dependentes deles, eles podem nos oferecer ilusões - e quando digo "nos" me refiro à todos - e me pergunto sempre, o que vê alguém que não encherga?  A pessoa sente,e tem a necessidade de aguçar outros sentidos, afinal, a visão não está sozinha no mistério da ilusão e tudo a nossa volta pode conspirar para um entendimento superficial e comum à todos, e digo mais, o que achamos belo pode ser imposto pelos nossos olhos, afinal, a dizem que a beleza está nos olhos de quem "vê". Esse post não é um texto dissertativo pois não chego a conclusão alguma, só chego a questionamentos sobre qual é a realidade que nós vivemos, será que sem nossos sentidos a 'realidade' seria a mesma? Este post é meramente especulativo, vamos pensar em nós sem nossos sentidos, com o vibração, ectoplasma emaranhamento astral e etc hehehe... talvez deixando um pouco de lado a sabedoria convencional podemos descobrir as verdades que se escondem por traz de nós mesmos, da Vida, do Universo e tudo o mais.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Cordel Os Animais Têm Razão de Antônio Francisco

OS ANIMAIS TÊM RAZÃO

1
Quem já passou no sertão
E viu o solo rachado,
A caatinga cor de cinza,
Duvido não ter parado
Pra ficar olhando o verde
Do juazeiro copado.
2
E sair dali pensando:
Como pode a natureza
Num clima tão quente e seco,
Numa terra indefesa
Com tanta adversidade
Criar tamanha beleza.
3
O juazeiro, seu moço,
É pra nós a resistência,
A força, a garra e a saga,
O grito de independência
Do sertanejo que luta
Na frente da emergência.
4
Nos seus galhos se agasalham
Do periquito ao cancão.
É hotel do retirante
Que anda de pé no chão,
O general da caatinga
E o vigia do sertão.
5
E foi debaixo de um deles
Que eu vi um porco falando,
Um cachorro e uma cobra
E um burro reclamando,
Um rato e um morcego
E uma vaca escutando.
6
Isso já faz tanto tempo
Que eu nem me lembro mais
Se foi pra lá de Fortim,
Se foi pra cá de Cristais,
Eu só me lembro direito
Do que disse os animais.
7
Eu vinha de Canindé
Com sono e muito cansado,
Quando vi perto da estrada
Um juazeiro copado.
Subi, armei minha rede
E fiquei ali deitado.
8
Como a noite estava linda,
Procurei ver o cruzeiro,
Mas, cansado como estava,
Peguei no sono ligeiro.
Só acordei com uns gritos
Debaixo do juazeiro.
9
Quando eu olhei para baixo
Eu vi um porco falando,
Um cachorro e uma cobra
E um burro reclamando,
Um rato e um morcego
E uma vaca escutando.
10
O porco dizia assim:
– “Pelas barbas do capeta!
Se nós ficarmos parados
A coisa vai ficar preta...
Do jeito que o homem vai,
Vai acabar o planeta.
11
Já sujaram os sete mares
Do Atlântico ao mar Egeu,
As florestas estão capengas,
Os rios da cor de breu
E ainda por cima dizem
Que o seboso sou eu.
12
Os bichos bateram palmas,
O porco deu com a mão,
O rato se levantou
E disse: – “Prestem atenção,
Eu também já não suporto
Ser chamado de ladrão.
13
O homem, sim, mente e rouba,
Vende a honra, compra o nome.
Nós só pegamos a sobra
Daquilo que ele come
E somente o necessário
Pra saciar nossa fome.”
14
Palmas, gritos e assovios
Ecoaram na floresta,
A vaca se levantou
E disse franzindo a testa:
– “Eu convivo com o homem,
Mas sei que ele não presta.
15
É um mal-agradecido,
Orgulhoso, inconsciente.
É doido e se faz de cego,
Não sente o que a gente sente,
E quando nasce e tomando
A pulso o leite da gente.
16
Entre aplausos e gritos,
A cobra se levantou,
Ficou na ponta do rabo
E disse: – “Também eu sou
Perseguida pelo homem
Pra todo canto que vou.
17
Pra vocês o homem é ruim,
Mas pra nós ele é cruel.
Mata a cobra, tira o couro,
Come a carne, estoura o fel,
Descarrega todo o ódio
Em cima da cascavel.
18
É certo, eu tenho veneno,
Mas nunca fiz um canhão.
E entre mim e o homem,
Há uma contradição
O meu veneno é na presa,
O dele no coração.
19
Entre os venenos do homem,
O meu se perde na sobra...
Numa guerra o homem mata
Centenas numa manobra,
Inda tem cego que diz:
Eu tenho medo de cobra.”
20
A cobra inda quis falar,
Mas, de repente, um esturro.
É que o rato, pulando,
Pisou no rabo do burro
E o burro partiu pra cima
Do rato pra dar-lhe um murro.
21
Mas, o morcego notando
Que ia acabar a paz,
Pulou na frente do burro
E disse: – “Calma, rapaz!...
Baixe a guarda, abra o casco,
Não faça o que o homem faz.”
22
O burro pediu desculpas
E disse: – “Muito obrigado,
Me perdoe se fui grosseiro,
É que eu ando estressado
De tanto apanhar do homem
Sem nunca ter revidado.”
23
O rato disse: – “Seu burro,
Você sofre porque quer.
Tem força por quatro homens,
Da carroça é o chofer...
Sabe dar coice e morder,
Só apanha se quiser.”
24
O burro disse: – “Eu sei
Que sou melhor do que ele.
Mas se eu morder o homem
Ou se eu der um coice nele
É mesmo que estar trocando
O meu juízo no dele.
25
Os bichos todos gritaram:
– “Burro, burro... muito bem!”
O burro disse: – “Obrigado,
Mas aqui ainda tem
O cachorro e o morcego
Que querem falar também.”
26
O cachorro disse: – “Amigos,
Todos vocês têm razão...
O homem é um quase nada
Rodando na contramão,
Um quebra-cabeça humano
Sem prumo e sem direção.
27
Eu nunca vou entender
Por que o homem é assim:
Se odeiam, fazem guerra
E tudo o quanto é ruim
E a vacina da raiva
Em vez deles, dão em mim.”
28
Os bichos bateram palmas
E gritaram: – “Vá em frente.”
Mas o cachorro parou,
Disse: – “Obrigado, gente,
Mas falta ainda o morcego
Dizer o que ele sente.”
29
O morcego abriu as asas,
Deu uma grande risada
E disse: – “Eu sou o único
Que não posso dizer nada
Porque o homem pra nós
Tem sido até camarada.
30
Constrói castelos enormes
Com torre, sino e altar,
Põe cerâmica e azulejos
E dão pra gente morar
E deixam milhares deles
Nas ruas, sem ter um lar.”
31
O morcego bateu asas,
Se perdeu na escuridão,
O rato pediu a vez,
Mas não ouvi nada, não.
Peguei no sono e perdi
O fim da reunião.
32
Quando o dia amanheceu,
Eu desci do meu poleiro.
Procurei os animais,
Não vi mais nem o roteiro,
Vi somente umas pegadas
Debaixo do juazeiro.
33
Eu disse olhando as pegadas:
Se essa reunião
Tivesse sido por nós,
Estava coberto o chão
De piubas de cigarros,
Guardanapo e papelão.
34
Botei a maca nas costas
E saí cortando o vento.
Tirei a viagem toda
Sem tirar do pensamento
Os sete bichos zombando
Do nosso comportamento.
35
Hoje, quando vejo na rua
Um rato morto no chão,
Um burro mulo piado,
Um homem com um facão
Agredindo a natureza,
Eu tenho plena certeza:
Os animais têm razão.

domingo, 15 de maio de 2011

Mãe Terra

Sempre quis entender o porque das palavras mãe e terra estarem associadas. E pra natureza seria mais fácil criar apenas um ser de cada espécie que pudesse se auto reproduzir sem precisar de generos, e ela criou os hemafroditas que não deram muito sucesso. Mas a natureza é sábia, como ela entregaria o dom da vida à qualquer um? Foi então com muita perfeição criou um ser superior que pudesse gerar vida. Já que a evolução não é nada sem diversidade, cada espécie se dividiu em dois generos: o feminino que certamente representado pela terra que é o berço para qualquer semente que seja vinda do gênero masculino. É, o homem só tem essa função, semear. Enquanto a terra é um elemento sagrado, essencial para vida. É o alicerce para as raizes mais profundas onde nascem gigantescas árvores que eram apenas sementes.
A terra não é egoista, ela literalmente dá do seu próprio sangue ao seu sucessor e empresta seu próprio corpo como moradia até ele estiver pronto para a vida aqui fora .
Mas somente ela tem esse dom, carregando uma enorme função de dar continuidade a evolução. É fato que nossos sucessores serão bem mais evoluidos que nós e talvez está ai a solução para o caos que nos aguarda.
Não é possivel comparar a terra com uma fábrica de unidades, pois uma fábrica de unidades fabrica somente os mesmos, não há evolução nisso!
Vejo a terra como uma fábrica de vida, de idéias, de saber ou propriamente uma fábrica de evolução.
Se há certeza absoluta nas palavras mãe terra? Não, eu dispenso os pleonasmos.
Se é certeza é absoluta se é terra é mãe!




Dedico às minhas trutas Liana e Sarah ..... ;D

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Pássaros 2

Achei mto interessante a Liana ter abordado esse assunto sobre pássaros e vai um texto ae q tvz façam refletir sobre o tema


Estava conversando com um pássaro que voava livremente por entre as nuvens,
então eu lhe disse:
-Pássaro desgraçado, tu podes voar!
e mais ligeiro que suas asas ele retrucou:
-Desgraçado és tu que não podes!
-Como não, se estou conversando contigo.

domingo, 1 de maio de 2011

Pássaros

Muito já se ouve e ouviu falar sobre tráfico de pássaros, todos sabem que os monstros humanos submetem os mais lindos seres à um transporte miserável e uma vida limitadíssima, tirando dessas perfeitas criaturas o que de mais belo e sublime elas têm; a liberdade de poder voar, seguindo seus instintos, procurando novos ares. O tráfico de animais silvestres é a 3° maior atividade ilícita de todo o mundo, e por sua vez o Brasil é berço de uma imensa biodiversidade à qual vira alvo das principais máfias de tráfico de aves. Os animais pagam com sua vida e liberdade pelo simples "prazer" de alguns humanos de ter um animal enjaulado em casa. Lindo não?! Lindo quando não é conosco, ou com alguém que verdadeiramente amamos. Estive em alguns foruns de discussão essa semana e a desculpa mais usada é que os animais já não tem mais instintos e por sua vez se soltos na natureza não sobreviveriam. Agora eu te pergunto: QUEM sustenta o tráfico de aves? QUEM faz dessa máfia uma das mais lucrativas?Pode não ser cômodo ouvir, mas sim, é você que enjaula seres livres e por pura crueldade disfarçada os põe em casa, dá comida e reclama quando eles cantam. Na verdade, o que pra mim se pudesse ser traduzido se traduziria em um canto desencantado, um canto de um ser preso e triste, doente de infelicidade e que recorre ao seu lindo canto como único vestígio de sua natureza. Um poleiro não é suficiente pra você, nem pra mim, nem muito menos p um ser que poderia ganhar o ar tão facilmente... E AÍ, VAI CONTINUAR FALANDO DE PAZ, COM AS MÃOS SUJAS DE SANGUE?